sábado, 9 de junho de 2012

Resenha Crítica dos filmes: Crepúsculo & Os Vampiros que se mordam


 Crepúsculo

Crepúsculo o mais novo fenômeno do cinema internacional escrito por Stephenie Meyer. O filme não só enfatiza os jovens mais também os adultos. A história conta as aventuras de um amor fictício, entre um humano e um vampiro, que ocorrem na pequena cidade de Forks em Washington. É ali que Bella (Kristen Stewart) irá morar com o pai Charlie e se apaixonar pelo garoto mais sinistro da escola, Edward Cullen (Robert Pattison). Edward vive com os Cullen, cinco intrigantes jovens da escola e de beleza inumana. Edward e sua família são descendentes de vampiros, mas conseguiram domar o desejo de saciar-se de humanos, de tal modo se consideram vegetarianos por só se alimentarem do sangue de animais. Mas Edward tem de controlar e resistir a um dos seus maiores desejos - provar o sangue de Bella, que segundo ele, exala o odor mais atrativo que já sentiu. Dentre os acontecimentos Bella e Edward descobrem que mais do que atração eles estão apaixonados. É então que James, um vampiro obcecado em caçadas, não resiste ao cheiro de Bella e se vê desafiado por Edward. A luta começa e o amor é a única defesa. No filme fica claro o amor dos dois, mas isso ocorre de uma maneira muito rápida, nós deixando um pouco confuso de como isso aconteceu. O primeiro beijo, por exemplo, o ato aparece de uma forma em que o amor não fica tão explicito assim quanto no livro, a tendência seria demonstrar através do ato a intensidade do amor entre os dois, já que não houve toda uma introdução correta do mesmo, de modo soou de uma maneira mais carnal em termos de desejo. Para os leitores de Twilight (versão original do nome) o filme faltou cenas importantes para o entendimento concreto da história, assim como a explicação do porque nome “Crepúsculo”. No livro Edward explica a Bella que o crepúsculo é à hora mais segura do dia para eles e a mais fácil. “Mas também a mais triste, de certa forma, o fim de outro dia, a volta da noite”. Mas uma coisa fica evidente, o diálogo entre os personagens, a linguagem, a formação, tudo muito diversificado. Por exemplo, na frase “Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de suas expectativas, é irracional se lamentar com isso chega ao final”. Da linguagem coloquial passa-se a formalidade e um ar poético Magnífico.


Os Vampiros Que Se Mordam 

Os Vampiros que se Mordam é mais um filme que tenta satirizar grandes sucessos do cinema. Neste, o grande alvo é a Saga Crepúsculo, e toda essa onda Vampírica que veio com ele.Becca acaba de se mudar para uma pequena cidade, Sporks, para morar com o xerife, seu pai. Lá, conhece um rapaz charmoso, que acaba descobrindo ser um vampiro.
Não vou me ater muito a detalhes da trama – também um dos fracos do filme. Vampiros que se Mordam segue a mesma linearidade da Saga crepúsculo, seguindo os dois primeiros filmes.
O que é criativo no filme são as diferentes formar que acharam de explicitar os pequenos defeitinhos – ou satirizar ao extremo o tipo de personagem ou atuação desempenhada pelo filme original.
Calma, guardem as palavras feias: Eu gosto muito de crepúsculo. Mas, como toda a história tem um furo, e todo filme tem seus defeitos, Crepúsculo nunca seria uma excessão. Desde os pequenos tiques nervosos de Kristen Stewart até a falta de camiseta excessiva de Taylor Lautner – nada passou despercebido. O mais interessante de notar é que o novo elenco é realmente parecido com o anterior, e eles tentam ao máximo satirizar quem estão copiando.
Meus elogios vão certamente para Jenn Proske, a Becca, que conseguiu satirizar de um jeito muito divertido a atuação de Kristen Stewart como Bella.
E em toda essa confusão o que é realmente muito mais legal é a aparente guerra – com direito a foices e outros brinquedos letais – que acontece entre o time Jacob e o time Edward – que vai dizer, acontece na vida real.


Nome: Isabel Paiva

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