domingo, 10 de junho de 2012

Atividade de Língua Portuguesa







Filme 1: Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban
Gênero: Aventura
Ano: 2004
Sinopse: Após os acontecimentos dos dois primeiros filmes ( Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry Potter e a Câmara Secreta) Harry Potter enfrentará seu 3º ano na escola de bruxaria e magia de Hogwarts, mas parece que as coisas já não são mais as mesmas aos redores da escola. O ministério da magia dessa vez decidiu agir diante dos acontecimentos estranhos que cercaram os dois anos antecedidos. Um grupo de “seguranças” intitulados “dementadores” agora vigiam o colégio com o objetivo de proteger o local de uma nova ameaça “O Prisioneiro de Azkaban” que fugiu da prisão e está traçando seu caminho a fim de esclarecer a história daqueles que fizeram parte de sua vida, e de alguma maneira, Harry Potter está no meio desse caminho e terá que buscar respostas para os segredos que são guardados a 12 anos desde a morte de seus pais.
O filme consegue transmitir a passagem dos personagens crianças (HP e a Câmara Secreta) para adolescentes muito bem, onde suas ações dessa vez são coordenadas de acordo com o amadurecimento de cada personagem. O cenário e a fotografia do filme dessa vez transmitem um ar mais pesado (diferindo dos outros dois filmes), de verdadeiro perigo diante dos acontecimentos. A trilha sonora é um dos pontos mais forte do filme, conseguindo transmitir a emoção e o sentimento de aventura que os personagens estão vivenciando, com instrumentais leves e ao mesmo tempo de tirar o fôlego. Os efeitos visuais também não deixam a desejar, são bem feitos e idealizados com detalhes para que seja diretamente compatível a cena. A maquiagem é um espetáculo e caracteriza cada personagem como imaginamos ao ler a obra de JK Rowling, um exemplo é o personagem Sirius Black (O prisioneiro) que consegue transmitir toda sua caminhada até o local somente pela maquiagem que é caracterizada por sujeira e cabelos grandes. O longa ainda conta com grande elenco britânico, entre eles: Gary Oldman, Alan Rickman, Michael Gambon, David Thewlis, Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint e Maggie Smith, e dirigido pelo grande diretor e produtor mexicano Alfonso Cuarón (Paris, je t’aime, Y tu mamá también) e é lógico que com um elenco fantástico a atuação também faria jus, os atores conseguiram dar vidas aos personagens introduzindo-os de maneira simples e original, adotando as características detalhadas de cada personagem á história. As técnicas de computação gráfica foram fortemente presentes nesse filme (menos que nos dois antecessores), podemos identificá-las nas cenas de quadribol (esporte praticado por bruxos) e na excepcional cena em que Remo Lupin (David Thewlis), o professor de magia contra as artes das trevas, se transforma no Lobisomem.
Além de trazer a filosofia do humano e seus atos, este filme ainda traz mensagens sobre o valor da amizade e da família. Consegue também trazer a filosofia do tempo, como demonstrado nas cenas em que Harry e Hermione (Daniel Radcliffe e Emma Watson) usam um artefato com o nome de “vira-tempo” com o objetivo de salvar vidas que foram injustamente perdidas.
É uma ótima continuação, apesar de ser o filme menos fiel ao livro de JK Rowling, mas como obra individual, é um espetáculo para o despertar da imaginação dos espectadores.


Prêmios e indicações
§ Recebeu duas indicações ao Oscar: Melhores Efeitos Especiais e Melhor Trilha Sonora.
§ Recebeu quatro indicações ao BAFTA: Melhor Filme Britânico, Melhor Maquiagem, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Desenho de Produção.



Na imagem: Remo Lupin ( David Thewlis), Sirius Black (Gary Oldman), Hermione Granger (Emma Watson), Rony Wesley (Rupert Grint) e Harry Potter (Daniel Radcliffe).




Filme 2: Super- Heróis – Liga da Injustiça
Gênero: Comédia, Sátira.
Ano: 2008
Super-Heróis – Liga da Injustiça (Disaster Movie) conta a história de Will (Matt Lanters) e seus amigos, que estão em apuros, pois recebem mensagens de que o fim do mundo está próximo e está em suas mãos salvar o mundo juntamente do grupo de amigos que fez ao decorrer de suas aventuras.
O filme segue a linha de sátiras que fizeram sucesso, como Todo Mundo em Pânico (Scary Movie) e Os Vampiros Que Se Mordam (Vampire Sucks). O que diferencia este filme dos outros citados pela mesma produção é a carência de humor, que não consegue estar presente em 80% das cenas do filme e por se tratar de um filme que faz sátiras de outros filmes, deveria ser produzido com zelo, pois é preciso captar os detalhes mínimos do que está sendo satirizado e foi exatamente neste ponto que o filme pecou na maioria das vezes. Os erros iniciam-se na produção do filme, dirigidos por Jason Friedberg e Aaron Seltzer (Uma Comédia Nada Romântica, Todo Mundo Em Pânico e os Espartalhões) que conseguiram encher a produção com números extremamente altos de obras que seriam satirizadas, deixando o filme vazio em relação aos personagens originais, exemplo é o personagem principal Will ser pouco explorado, deixando os personagens coadjuvantes ultrapassarem seu protagonismo. Os atores não conseguem reproduzir os personagens “zoados” de outros filmes nem mesmo no figurino, deixando o longa-metragem mais decadente.
As piadas são outros pontos questionáveis, pois por se tratar de um filme que foi veiculado para o mundo inteiro deveria conter piadas que seguissem uma sátira que arrancasse risadas de um público geral, mas foi exatamente ao contrário, o roteiro foi criado com piadas que talvez somente os americanos entendam, são piadas que quando traduzidas não conseguem trazer o mesmo efeito que gere aos americanos.
Alguns atores conseguem se destacar em suas atuações, como Crista Flanagan, que reproduz a personagem Juno (Ellen Page) do filme de mesmo nome. Crista é a única que consegue executar alguns mínimos detalhes da personagem original com perfeição. O elenco em geral segue a linha de atores iniciantes que estão busca da fama, por isso atuam exageradamente, para obter “um lugar ao sol”, que acaba se tornando um aspecto ruim para o filme, deixando-o totalmente artificial, mesmo tratando-se de um filme de comédia/sátira.



Na imagem: Will (Matt Lanter), Juney(Crista Flanagan), Princesa Encantada(Nicole Parker) e Calvin (Gary Johnson)




Lucas Rodrigues Costa F. Ferreira nº29



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