Hannah, uma jovem de
18 anos, cabelos cor de ouro, olhos azulados, alta e magra, decide cursar a
faculdade de Woodsboro. Faculdade bastante conhecida, com uma
técnica de ensino
bastante diferenciada que atraia a garota. Para a sua sorte seu avô e avó, John
e Jane moram na cidade, ajudando assim a garota com moradia.
A menina gostava
muito de seu avô, pois ele tinha um carinho especial por ela que, desde de
pequena, era tratada por ele com muito carinho e afeição. Porém não ia muito
com a cara de sua avó, talvez pelo fato dela ser mais séria e não ter criado
uma relação afetiva com a garota quando a mesma ainda era uma criança.
Já na cidade de seus
avós, Hannah começa a se familiarizar com a vizinhança e, era quase capaz de se
lembrar do nome de todos já na primeira semana. Lembrava-se até mesmo de Blane,
um homem que havia chegado pouco antes de dela na cidade, entretanto ele não
dava espaço para que o pessoal da rua o conhecesse, raramente saia de casa e,
quando saia, era para fazer compras. Nem olhar pela janela ele olhava. Pessoas que o viram relataram que ele, além
do olhar misterioso não era muito bonito e tinha entre 30 à 40 anos.
Depois de um mês,
Hannah, queridíssima pelos vizinhos, nota que estão acontecendo coisas
estranhas na casa: ruidos, barulhos na cozinha, pegadas, etc.. Numa noite, ela
escutou um estranho barulho vindo da sala. Com medo, decidiu averiguar quem era
e desceu as escadas que davam acesso à sala. Viu que não tinha ninguém por lá,
ficou mais aliviada e descidiu ir até a cozinha pegar um copo de suco que
estava na geladeira. A menina reparou que a janela da cozinha estava aberta e
entrava um vento muito gelado, então decidiu fecha-la quando, de repente, a luz
da cozinha se apaga. Aquele medo que sentira quando estava a caminho da sala
voltara e a menina, apavorada, pergunta:
- Quem está ai?
A garota não obteve
resposta, mas logo em seguida uma forte batida na porta da sala é ouvida por
ela. A pessoa que invidira a casa de seus avós acaba de escapar.
No dia seguinte, na
faculdade, Hannah comenta com as suas amigas Jessica e Caroline o acontecido:
- Ontem aconteceu
algo muito estranho lá em casa. - comenta Hannah, relembrando-se do fato
ocorrido.
- O que aconteceu? -
Pergunta Jessica, sem muita vontade de escutar a amiga.
A garota então começa
a contar a história e, ao terminar de contar, é questionada por Caroline:
- Por que você não
chamou seus avós?
- Eu não sei, fiquei
apavorada demais pra isso. - responde a menina, ainda pensando na pergunta da
amiga.
- Eu acho que foi
tudo coisa da sua cabeça, Hannah, melhor você esquecer isso. - Aconselha
Jessica, que não acreditou muito na amiga.
Semanas se passaram
e, em uma noite, o avô de Hannah passa mal e ela e sua avó tiveram que leva-lo
ao Hospital local. Já no hospital e atendidos, o médico diz que o avô de Hannah
sofreu uma intoxicação alimentar causada por algum veneno desconhecido. A avó
da menina diz que eles ainda não tinham jantado e que era meio improvável ele
ter se envenado em casa, já que não há veneno no local. O médico da alta a
John.
Os três John, Jane e
Hannah vão para o estacionamento do hospital e, chegando lá, as luzes do
estacionamento se apagam, causando um susto na família. Logo em seguida as
luzes se reestabelecem e eles encontram o carro. Eles entram no carro.
Entretanto, a avó de Hannah lembra-se de que esqueceu de pegar os remédios e
volta para pega-los no hospital. De repente ela é surpreendida e leva uma
facada nas costas por alguém que eles não conseguiram ver o rosto, pois correu
rapidamente. John corre para ver se sua companheira ainda estava viva. Hannah,
perplexa com o ocorrido e, sem imaginar o que a esperava, fica no carro imóvel
e em choque.
Ligeiramente, o mesmo
homem que esfaqueou sua avó entra no carro em que Hannah está e trava as
portas. Logo depois liga o carro e leva a menina para um terreno baldio, uns 10
km de distância do hospital.
Ao chegar no local
ele tira o capuz e diz:
- Oi, Hannah!
A menina, que estava
ainda em choque pergunta:
- Quem é você? O que
está acontecendo? Por que você está fazendo isso?
- Calma, amor! Eu
estou fazendo isso por nós. - respondeu ele com olhar psicótico.
- Como assim? -
pergunta a menina sem entender coisa alguma.
- Desde quando você
chegou, no primeiro momento em que eu te vi, eu me apaixonei por você. Todos
esses dias eu te observei, mas eu não cheguei até você porque sei que você não
iria gostar de mim. Então eu resolvi matar a sua avó, porque eu sei que você não
gosta dela. - explicou ele, acariciando o rosto da garota.
- Você acha que
fazendo isso você vai fazer com que eu goste de você? Olhe para você: feio,
gordo, nojento e asquesoso. Você não me conhece, não sabe nada sobre a minha
vida! Me solta, deixa eu sair daqui! - suplicou a menina.
- Não! Não! Já que
você não quer ser minha, você não será de mais ninguém!
Ele então pegou uma
faca e cravou no braço da menina que gritou muito. Ele pegou outra faca e
tentou cravar no peito da menina que conseguiu se esquivar de uma maneira
incrível. Hannah então conseguiu agarrar as maos do homem e morde-las. Ele
soltou a faca. Foi o momento que a jovem aproveitou para pega-las e crava-las
no peito do homem que estava fazendo de seu dia um pesadelo. Ele, aparentemente
parecia estar morto. Ela então conseguiu destravar as portas e saiu do carro e
começou a caminhar até a estrada e chamar socorro para alguém que passasse por
lá. Um homem parou e ela então contou toda a história para ele e ele então a
levou para o hospital.
Chegando lá ela foi
informada que sua avó ainda estava viva, porém em estado grave e que seu avô
estava em observação, uma vez que o mesmo sofreu uma queda de pressão.
No outro dia, Hannah
foi avisada pelos policiais que o homem que atacou a família dela no hospital
era Blane, porém seu nome verdadeiro era Marco e estava sendo procurado pela
polícia há muitos anos por vários outros assassinatos contra jovem garotas.
Algumas semanas
depois ela voltou para a faculdade, a mesma de Woodsboro, pois mesmo depois de
todo o acontecido ela decidiu continuar por lá morando com seus avós que passam
muito bem e ajudam muito Hannah a superar todo o acontecido, uma vez que a
garota tenha ficado com alguns traumas que precisariam ser superados,
entretanto necessitava de algum tempo.
Nome: Bruno Carneiro de
Araujo Souza
N°: 06
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