quinta-feira, 29 de março de 2012

Resumo e Trechos realistas no conto "Umas Férias" de Machado de Assis


"Umas Férias"
Machado de Assis


O conto começa com a personagem José Martins, na escola  recebendo a  inesperada visita de um homem com aparências rústicas que ao  perceber é seu tio José, a quem chama de ‘’Zeca’’, que depois de conversar com o professor, faz com que ele acabe saindo mais cedo da escola. Os dois seguem até a escola de Felícia a irmã de José Martins,que conseqüentemente também acaba saindo mais cedo da escola.
Os irmãos que vão com o tio para casa  e estranham o comportamento do mesmo que parece estar triste e apreensivo, principalmente ao falar com as pessoas no caminho.Mas muito felizes e esperançosos acreditam que algo bom como uma festa de aniversário, ou alguma confraternização esta por acontecer,principalmente José Martins que não gosta de ir a escola e muito menos de estudar.
Mas ao chegar em casa se deparam com uma triste surpresa, o velório do próprio pai, que acaba de morrer.Se passa então a semana mais triste da vida deles, que ficam loucos para voltar pra escola...Na Segunda-Feira então quando retornam esquecem todos os problemas e voltam a sorrir.





Trechos Realistas:


‘’...-- Sr. José Martins, pode sair.
A minha sensação de prazer foi tal que venceu a de espanto. Tinha dez anos apenas,
gostava de folgar, não gostava de aprender. Um chamado de casa, o próprio tio, irmão
de meu pai, que chegara na véspera de Guaratiba, era naturalmente alguma festa,
passeio, qualquer cousa. Corri a buscar o chapéu, meti o livro de leitura no bolso e desci
as escadas da escola, um sobradinho da Rua do Senado. No corredor beijei a mão a tio
Zeca. Na rua fui andando ao pé dele, amiudando os passos, e levantando a cara. Ele não
me dizia nada, eu não me atrevia a nenhuma pergunta. Pouco depois chegávamos ao
colégio de minha irmã Felícia; disse-me que esperasse, entrou, subiu, desceram, e fomos os três a caminho de casa. A minha alegria agora era maior. Certamente havia festa em casa, pois que íamos os dous, ela e eu; íamos na frente, trocando as nossas perguntas e conjeturas.’’



O trecho a cima é um dos mais importantes e explicativos do conto, pois ele é quem da início a história, e a fantasia de José Martins e sua irmã Felícia de que eles estariam saindo mais cedo da escola para alguma festa.



‘’Não se tratava de um dia santo, com a sua folga e recreio, não era festa, não
eram as horas breves ou longas, para a gente desfiar em casa, arredada dos castigos da
escola. Que essa queda de um sonho tão bonito fizesse crescer a minha dor de filho não
é cousa que possa afirmar ou negar; melhor é calar. O pai ali estava defunto, sem pulos,
nem danças, nem risadas, nem bandas de música, cousas todas também defuntas. Se me
houvessem dito à saída da escola por que é que me iam lá buscar, é claro que a alegria
não houvera penetrado o coração, donde era agora expelida a punhadas.’’



Essa é a hora em que José Martins se depara com a triste situação de seu pai morto, então a ficha dele lentamente começa a cair e ele percebe que preferiria não ter saído da escola, e nem ficaria alegre se soubesse o verdadeiro motivo de sua saída.


‘’A missa do sétimo dia restituiu-me à rua; no sábado não fui a escola, fui à casa de meu padrinho, onde pude falar um pouco mais, e no domingo estive à porta da loja. Não era alegria completa. A total alegria foi segunda-feira, na escola. Entrei vestido de preto, fui mirado com curiosidade, mas tão outro ao pé dos meus condiscípulos, que me esqueceram as férias sem gosto, e achei uma grande alegria sem férias.’’


O último e mais importante trecho revela José Martins voltando a escola, e recuperando a sua alegria, e tentando esquecer as suas tristes férias.E é ele também que explica praticamente  toda a situação e até mesmo o título do conto.Por si só um dos mais realistas.


Esse vídeo aqui é bem legal, e da pra ter uma boa noção do conto:


Por :

Andreza  Luz
Amanda  Gomes
Beatriz Gomes
Guilherme Carvalho
Thamires Fernandes 

A página virada!





Esse vídeo é um pouco antigo já na internet e acho que muitos já viram. Mas achei interessante postar no blog, pois mostra como o ser humano pode ser criativo e surpreendente mesmo para fazer coisas simples, que no caso do vídeo é virar uma página de jornal. 



Enviado por: Bruno Araujo

terça-feira, 27 de março de 2012

Resumo do conto (Teoria do medalhão - Machado de Assis) e análise do realismo


Papéis avulsos
Resumo do conto (Teoria do medalhão) e análise do realismo
No conto à um diálogo familiar que acontece em uma noite às onze horas, após um jantar comemorativo dos 21 anos do filho. Quando pai e filho ficam a sós na sala, este aconselha o filho a se tornar um Medalhão, ou seja, um homem que ao chegar à velhice, tenha adquirido respeito e fama na sociedade do Rio de Janeiro do século XIX. Para tanto, será necessário que ele mude seus hábitos e costumes e passe a viver sob uma máscara, anulando os seus gostos pessoais e suas atitudes. E nisso disserta sobre a necessidade do filho de sempre manter-se neutro, usar e abusar de palavras sem sentido, conhecer pouco, ter vocabulário limitado etc.

“(...) A vida, Janjão, é uma enorme loteria; os prêmios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças de outra. Isto é a vida; não há planger, nem imprecar, mas aceitar as coisas integralmente, com seus ônus e percalços, glórias e desdouros, e ir por diante.(...)”
Neste trecho fica clara a Veracidade que demonstra o que ocorre na sociedade sem ocultar ou distorcer os fatos.

“(...)- Tu, meu filho, se me não engano, pareces dotado da perfeita inópia mental, conveniente ao uso deste nobre ofício.(...)”
Neste demonstra o retrato fiel do personagem,ou seja, caráter, aspectos negativos da natureza humana.

“(...) Faz-se uma lei, executa-se, não produz efeito, subsiste o mal.(...)”
Nesse trecho e possível observar uma denúncia das injustiças sociais mostra para todos a realidade dos fatos.

Trabalho de: Beatriz Souza Carvalho

TRABALHO DE PORTUGUÊS: Análise do Realismo e Resumo do conto



Noite de Almirante (Conto de Histórias sem Data), de Machado de Assis


Sobre o conto:
O conto Noite de almirante foi publicado em 10 de fevereiro de 1884, no Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, e depois incluso na coletânea Histórias sem Data, do mesmo ano. Obra-prima machadiana, este conto tem por motivo o desencanto ou o desencontro amoroso, guardando a pungência de uma história tchekhoviana. É uma história de ilusão perdida. O conto estuda a volubilidade do amor no coração de uma cabocla. Presenciamos a ocorrência de um triângulo amoroso. As lembranças dos amores perdidos constituem uma fonte recorrente de sua ficção e elas lhe permitem uma pontuação lírica bem pouco usual nos textos do autor. No conto o autor substitui a amargura por uma doce melancolia.


Este conto, do início da segunda e melhor fase de Machado de Assis, traz muitas das marcas e preocupações do autor: a forte caracterização das personagens, a análise da volubilidade da alma humana, a influência dos fatores externos sobre a vida personagens etc. Como em várias outras histórias, em Noite de almirante a trama conduz todo o tempo a um inevitável desfecho trágico, mas que, diferente dos outros contos, não acontece, conferindo a este um sabor especial.


Narrado em terceira pessoa, o conto explora a temática do amor sob o ângulo machadiano: a fidelidade e a inconstância são marcas presentes.


Resumo:


Um jovem marinheiro chamado Deolindo Venta-Grande, se apaixona por Genoveva, três meses antes de saber que terá de fazer uma longa viagem que duraria cerca de dez meses em alto mar. Deolindo e Genoveva resolveram então fazer uma promessa de que iriam esperar um pelo outro na sua ausência. Feita a promessa Deolindo parte para sua longa viagem.
Dez meses se passaram e Deolindo volta para encontrar sua amada Genoveva, segue ate a casa onde ela morava com uma senhora chamada Inacia, e descobre que sua amada se apaixonou por um mascate José Diogo, e foi morar com ele, não muito longe dali. Depois de ouvir o que a velha Inacia tinha a dizer, Deolindo vai atraz de Genoveva para saber o que realmente tinha aconteceido com toda aquela paixão que ela sentirá antes dele partir, e a promessa? o que avia acontecido com a jura de amor que Genoveva tinha feito?
Chegando perto da casa de onde sua amada estava morando agora, avistou ela debrussada na janela, ela avistou Deolindo, e nao estava acreditando que era mesmo ele, depois de tanto tempo. Ela então o convida para entrar em sua casa e explica o que aconteceu, que ela se apaixonou por outro e que pensou que com ele não teria sido diferente, pois foram tantas paradas, tantas mulheres lindas, e porque não se apaixonar por uma delas?
Deolindo havia comprado em uma de suas paradas um par de brincos para Genoveva, e ela ficou surpresa com a atitude dele ter comprado algo para ela, ela acreditava que ele nem se lembraria dela durante a viagem, uma amiga de Genoveva chega então e também se surpreende com o acontecido.
Deolindo desolado, vai então para seu barco, ao chegar na praia, seus amigos perguntam como foi sua Noite de almirante, e Deolindo sem querer que eles saibam o que realmente aconteceu, responde somente com um sorriso de diz que foi legal.




Trechos do conto relacionados com o Realismo:


"Não sorria de escárnio. A expressão das palavras é que era uma mescla de candura e cinismo, de insolência e simplicidade, que desisto de definir melhor. Creio até que insolência e cinismo são mal aplicados. Genoveva não se defendia de um erro ou de um perjúrio; não se defendia de nada; faltava-lhe o padrão moral das ações. O que dizia, em resumo, é que era melhor não ter mudado, dava-se bem com a afeição do Deolindo, a prova é que quis fugir com ele; mas, uma vez que o mascate venceu o marujo, a razão era do mascate, e cumpria declará-lo. Que vos parece? O pobre marujo citava o juramento de despedida, como uma obrigação eterna, diante da qual consentira em não fugir e embarcar: "Juro por Deus que está no céu; a luz me falte na hora da morte". Se embarcou, foi porque ela lhe jurou isso. Com essas palavras é que andou, viajou, esperou e tornou; foram elas que lhe deram a força de viver. Juro por Deus que está no céu; a luz me falte na hora da morte..."
mostra o que ele fez por ela e o que ela não fez por ele.




"A resposta dele foi meter a mão no bolso e tirar o pacote que lhe trazia. Ela abriu-o, aventou as bugigangas, uma por uma, e por fim deu com os brincos. Não eram nem poderiam ser ricos; eram mesmo de mau gosto, mas faziam uma vista de todos os diabos. Genoveva pegou deles, contente, deslumbrada, mirou-os por um lado e outro, perto e longe dos olhos, e afinal enfiou-os nas orelhas; depois foi ao espelho de pataca, suspenso na parede, entre a janela e a rótula, para ver o efeito que lhe faziam. Recuou, aproximou-se, voltou a cabeça da direita para a esquerda e da esquerda para a direita."
mostra que mesmo tendo passado muito tempo ele não havia esquecido dela.


"A verdade é que o marinheiro não se matou. No dia seguinte, alguns dos companheiros bateram-lhe no ombro, cumprimentando-o pela noite de almirante, e pediram-lhe notícias de Genoveva, se estava mais bonita, se chorara muito na ausência, etc. Ele respondia a tudo com um sorriso satisfeito e discreto, um sorriso de pessoa que viveu uma grande noite. Parece que teve vergonha da realidade e preferiu mentir."
esse trecho tem relação com o Realismo quando o narrador conta que ele preferiu esconder a verdade ao ficar mal diante os companheiros.




integrantes do grupo:
Tatiane da Rocha
Maria Isabel
Samantha
Valdir
Eduardo

segunda-feira, 26 de março de 2012

Anatomia do Nordestino Atualizada


Enviado por: Samantha Abra

A professora faltou!!! Para Nooooossaaaaaaa Alegriiaaaaaa



Enviado por: Samantha Abra

Cadê a Professora?




Enviado Por: Samantha Abra

Batom era feito de petróleo e eu nem sabia .


Por muitos anos os cosméticos foram feitos apenas de produtos naturais mas, hoje, um dos principais ingredientes de maquiagens é o petróleo. Ele é a matéria-prima de componentes como o propileno glicol e os corantes. O petróleo é o responsável pela fixação e pelas cores vibrantes das maquiagens atuais.


Enviado Por:Tailaine

Análise do realismo e Resumo do conto "A causa Secreta" de Machado de Assis

A causa secreta
(Machado de Assis)


O conto “A causa secreta” de Machado de Assis, é uma obra que enfatiza o sofrimento e a crueldade humana. A violência expressa no conto pode ser demostrada nos seguintes trechos: “A peça era um dramalhão, cosido a facadas, ouriçado de imprecações e remorsos; Mas Fortunato ouvia-a com singular interesse. Nos lances dolorosos a atenção dele redobrava, os olhos iam avidamente de um personagem a outro, a tal ponto que o estudante suspeitou haver na peça reminiscência pessoais do vizinho.”, neste trecho podemos ver o singular gosto de Fortunado pela violência.
“Fortunato cortava ao rato umas das patas; em seguida desceu o infeliz ate as chamas, rápido, para não matá-lo, e dispôs-se a fazer o mesmo com à terceira, pois já lhe havia cortado a primeira. Garcia estacou horrorizado. (...) E com um sorriso único, reflexo de alma satisfeita, alguma cousa que traduzia a delicia íntima das sensações supremas, Fortunato cortou a terceira pata ao rato, e fez pela terceira vez o mesmo movimento até a chama.” Neste prevê trecho podemos entender a verdadeira razão de, Fortunato ter ajudado seu amigo Garcia a abrir uma casa de saúde ele sentia prazer em vê o sofrimento dos outros.
“Garcia inclinou-se ainda para beijar outra vez o cadáver; mas então não pode mais. O beijo rebentou em soluços, e os olhos não puderam conter mais as lágrimas, que vieram em borbotões, lágrimas de amor calado, e irremediável desespero. Fortunato, á porta, onde ficara, saboreando tranquilo essa explosão de dor moral que foi longa, muito longa, deliciosamente longa.” Mesmo na hora de seu próprio sofrimento, da perda de sua esposa, “deliciou-se” 





A causa secreta
(Machado de Assis)

O conto “A causa secreta” de Machado de Assis, é uma obra que enfatiza o sofrimento e a crueldade humana. A violência expressa no conto pode ser demostrada nos seguintes trechos: “A peça era um dramalhão, cosido a facadas, ouriçado de imprecações e remorsos; Mas Fortunado ouvia-a com singular interesse. Nos lances dolorosos a atenção dele redobrava, os  olhos iam avidamente de um personagem a outro, a tal ponto que o estudante suspeitou haver na peça reminiscência pessoais do vizinho. ”, neste trecho podemos ver o singular gosto de Fortunado pela violência.
            “Fortunato cortava ao rato umas das patas; em seguida desceu o infeliz ate as chamas, rápido, para não matá-lo, e dispôs-se a fazer o mesmo com à terceira, pois já lhe havia cortado a primeira. Garcia estacou horrorizado. (...)          E com um sorriso único, reflexo de alma  satisfeita, alguma cousa que traduzia a delicia íntima das sensações supremas, Fortunato cortou a terceira pata ao rato, e fez pela terceira vez o mesmo movimento até a chama.” Neste prevê trecho podemos entender a verdadeira razão de, Fortunato ter ajudado seu amigo Garcia a abrir uma casa de saúde  ele sentia prazer em vê o sofrimento dos outros.
            “Garcia inclinou-se ainda para beijar outra vez o cadáver; mas então não pode mais. O beijo rebentou em soluços, e os olhos não puderam conter mais as lágrimas, que vieram em borbotões, lágrimas de amor calado, e irremediável desespero. Fortunato, á porta, onde ficara, saboreando tranquilo essa explosão de dor moral que foi longa, muito longa, deliciosamente longa.” Mesmo na hora de seu próprio sofrimento, da perda de sua esposa, “deliciou-se” com o sofrimento de seu amigo, mesmo tendo a impressão de ter sido traído por seu amigo e sua esposa., Neste conto podemos ver que “Fortunato” tem uma mente um tanto conturbada, e que senti prazer em vê o sofrimento dos seres vivos.     



Nomes: Sheila Andrade
Kenia Almeida
Lourena Sousa
Lídia Mirella

Análise e resumo de "A Cartomante" de Machado de Assis


        "A CARTOMANTE"




NOMES:                                                                SERIE:3°D
CÁSSIA AZEVEDO DA PAIXÃO
DEBORA DE JESUS SANTOS
EVELYN JOYSE
JAQUELINE ALVES PEREIRA
TAILAINE SANTOS FRANÇA
                                                                         





          

                                              "A CARTOMANTE"

EM 1869,NUMA SEXTA-FEIRA RITA E CAMILO FORAM CONSULTAR A CARTOMANTE.QUE LHE CONTOU SEU GRANDE AMOR DE RITA POR CAMILO,PORÉM CAMILO SÓ NÃO CONFIAVA NA CARTOMANTE MAS  Á TINHA CERTEZA QUE RITA O AMAVA.RITA SABIA QUE TAMBÉM CAMILO A AMAVA A CARAOMANTE PERGUNTOU A RITA A SENHORA GOSTA DE UMA PESSOA...RITA O CONFIRMOU.VILELA E CAMILO ERAM AMIGOS DE INFÂNCIA,VILELA SEGUIU A CARREIRA DE MAGISTRADO E CAMILO ENTROU NO FUNCIONSLISMO,CONTRA A VONTADE DO PAI,QUE QUERIA VÊ-LO MÉDICO;MAS O PAI MORREU E CAMILO PREFERIU NÃO SER NADA,ATÉ SUA MÃE ARRANJOU UM EMPREGO PÚBLICO.NO PRÍNCIPIO DE 1869,VILELA VOLTOU PARA PROVÍCIA CASOU COM UMA DAMA FORMOSA E ABONDONOU A MAGISTRATURA E ABRIU A BANCA DE ADVOGADO.CAMILO SEU AMIGO ARRANJOU CASA EM BOTA FOGO E FOI RECEBÊ-LO.
RITA CONHECEU O GRANDE AMIGO DE CAMILO.POUCO DEPOIS A MÃE DE CAMILO MORREU E OS DOIS MOSTRARAM-SE GRANDES AMIGOS DELE.VILELA CUIDOU DO ENTERRO ENQUANTO RITA CUIDOU DO SUE CORAÇÃO.
CAMILO COMPLETOU ANOS E RECEBEU UMA BENGALA DE SUE AMIGO VILELA E DE RITA UM CARTÃO QUE PODE LE SEU CORAÇÃO.NÃO TARDOU QUE O SAPATO SE ACOMODASSE AO PÉ RITA E CAMILO SAÍRAM SEMPADECER NADA MAIS QUE ALGUMAS SAUDADES COMO DO SEU AMIGO VILELA.MAS A CONFIANÇA DE VILELA CONTINUAVAM AS MESMA.
UM DIA CAMILO RECEBEU UMA CARTA ANÔNIMA,QUE LHE CHAMAVA IMORAL E PERFIDO.CAMILO TEVE MEDO,E,PARA DESVIAR SUSPEITAS,COMEÇOU A RAREAR AS VISITAS A CASA DE VILELA QUE NOTOU-LHE AS AUSENCIAS.RITA NERVOSA FOI CONSULTAR A CARTOMANTE RESISTIU CONFIANÇA.CAMILO RECEBEU MAIS DUAS OU TRES CARTAS TÃO APAIXONADAS;RITA COMPAROU AS LETRAS DA CARTA SE FOSSE IGUAL ELA RASGAVA MAS,NÃO ACHOU NENHUMA E CAMILO JÁ ESTAVA PREOCUPADO.
NO DIA SEGUINTE RECEBEU UMA CARTA DE VILELA:"VEM JÁ,JÁ,Á NOSSA CASA;PRECISO FALAR-TE SEM DEMORA."ERA MAIS DE MEIO-DIA,CAMILO SAIU LOGO ESTREMECEU,TINHA MEDO.FOI A CASA PARA VE SE ACHAVA ALGUM RECADO DE RITA MAIS NÃO ACHOU NADA.CAMILO ANDAVA INQUITO E NERVOSO;E AQUELAS PALAVRAS NÃO SAIA DE SUA CABEÇA.FOI A CASA DA CARTOMANTE ONDE RITA FOI UMA VEZ DESEJOU TANTO CRÊR NA LIÇÃO DAS CARTAS.BATEU NA PORTA NINGUÉM APARECEU,ENTÃO,DESCEU AS ESCADAS ESCURAS,APARECEU UMA MULHER SENTOU SE A MESA E BARALHOU AS CARTAS.
A PRIMEIRA SAIU:O SENHOR TEM UM GRANDE SUSTO,CAMILO AFIRMOU.
A CARTOMANTE NÃO SORRIU,EMBRALHAROU NOVAMENTE AS CARTAS E DISSE A CAMILO PARA ELE NÃO TER MEDO DE NADA.CAMILO LHE PAGOU POR SEU SERVIÇO E SAIU.DAÍ A POUCO CHEGOU A CASA DE VILELA.ABRIU A PORTA E ENTROU,SIBIU OS DEGRAUS DE PEDRA,MAL BATEU NA PORTA ELA ABRIU-SE,E PARECEU VILELA.
-DESCULPA,NÃO PUDE VIR MAIS CEDO;QUE HÁ?
VILELA NÃO LHE RESPONDEU;FEZ SINAL PARA UMA SALETA ANTERIOR.CAMILO NÃO PODE SUFOCAR O GRITO DE TERROR;-AO FUNDO SOBRE O CANAPÉ,ESTAVA RITA MORTA ENSAGUENTADA.VILELA PEGOU-O PELA GOLA,E,COM DOIS TIROS DE REVÓLVER,ESTIROU-O MORTO NO CHÃO.

                    AS TRÊS CARACTERÍSTICAS DO REALISMO

"...A SENHORA GOSTA DE UMA PESSOA..."
"OBSERVAMOS QUE,NOS DIAS ATUAIS MUITOS PESSOAS VÃO Á CARTA DE BUZIOS 
PARA CONSULTAR SEU RELACIONAMENTO COM SEU CONJUGUE."
"CAMILO IA ANDANDO INQUIETO E NERVOSO..."
"SABEMOS QUE QUANDO RECEBEMOS UMA NOTÍCIA SENDO ELA PREOCUPANTE FICAMOS NERVOSOS E INQUIETOS PARA SABER O QUE VAI ACONTECER ALGO CONSIGO;ATÉ QUAMDO VAMOS FAZER PROVAS FICAMOS MUITO NERVOSOS COM A SITIAÇÃO."
"ENTRANDO,CAMILO NÃO PODE SUFOCAR UM GRITO DE TERROR..."
"QUANDO CHEGAMOS A UM DETERMINADO LUGAR,E OLHAMOS PARA UMA SITUAÇÃO FICAMOS DESESPERADA COM O ACONTECIMENTO E COMEÇAMOS A GRITAR DESESPERADAMENTE,EXEMPLO:AS TORRES GÊMEAS DOS E.U.A QUANDO COMECARAM A CAIR AS PESSOAS QUE ESTAVAM NA RUA DO PRÉDIO COMECARAM A GRITAR E CORRER PELO MEIO DA RUA COM A TRÁGEDIA."

domingo, 25 de março de 2012

Resumo e análise em "Aurora sem dia" de Machado de Assis

"Aurora sem dia" (Machado de Assis)



Resumo

Um conto do livro “historias da meia noite’’ que relata uma historia sobre um rapaz chamado Luis Tinoco de vinte e um anos que exercia um modesto emprego no foro e que morava com seu padrinho .
Luis Tinoco aos poucos foi percebendo sua paixão e seu talento por poesias,logo escreveu a sua primeira, com a perspectiva que o jornal a publicasse,e breve recebeu a noticia que “sim”.
  Ao pegar aquela folha e ao ver sua poesia lá correu e mostrou-lhe com grande entusiasmo ao seu padrinho,depois  de ler e sem perceber que seu autor estava  na sua frente,disse que aquelas poesias eram pobres de informação,simples poesias,com Taís palavras  o sonhador rapaz se entristeceu e disse ao seu tio que ele era o próprio autor de tais poesias ...
Tinoco apesar de não receber nenhum incentivo, ,ele só ouvia coisas do tipo:vida de poeta é algo humilhante,Só  recebia olhos de inveja,uns que figiam ser amigos dele eram invejosos,mesmo assim ele não desistiu,como um louco escritor escreveu e escreveu cada vez mais poesias e seguiu em frente.Seu pensamento era reluzente como esse trecho do conto “Sinto que sou chamado pela voz da verdade. Quem foge à voz
da verdade? Os covardes e os ineptos. Não sou inepto nem covarde”.
Tinoco foi escrevendo e conquistando novos espaços com suas poesias,novas publicações,novos amigos e admiradores do seu trabalho!






Trechos realísticos


"O certo é que um dia de manhã acordou Luís Tinoco escritor e poeta: a
inspiração, flor abotoada ainda na véspera, amanheceu pomposa e viçosa. O rapaz
atirou-se ao papel com ardor e perseverança, e entre as seis horas e as nove,
quando o foram chamar para almoçar, tinha produzido um soneto, cujo principal
defeito era ter cinco versos com sílabas de mais e outros cinco com sílabas de,
menos."
O trecho acima mostra o inicio sem omitir os fatos, em que Luis Tinoco em um dia sentiu-se determinado a escrever um poema sendo incentivado pelo o que via ao seu redor. 



“Exercia um modesto emprego no foro, de onde tirava o parco sustento,
e morava com o padrinho cujos meios de subsistência consistiam no ordenado da
sua aposentadoria. Tinoco estimava o velho Anastácio e este tinha ao afilhado igual afeição”.
Este mostra a realidade em que Tinoco vivia um rapaz pobre que não queria se conformar com a vida que levava pois tinha sonhos que sua condição financeira não permitia o sonhar.


 “Esse, ligava à idéia de poeta a idéia de mendicidade.
Tinham-lhe pintado Camões e Bocage,  que eram os nomes literários que ele
conhecia, como dois improvisadores de esquina, espeitorando sonetos em troca de
algumas moedas, dormindo nos adros das igrejas e comendo nas cocheiras das
casas-grandes”.
A reação realista que o padrinho de Tinoco teve ao saber que seu afilhado era um poeta.
A pricipío uma reação de indignação pois na época os nomes literários que ele conhecia tinham a fama de pessoas que não gostavam de trabalhar e viviam quase mendigando por algumas moedas.

Por :
Sabrina de oliveira, 
Carolina Roberto,
 Thais Alves, 
Karla ,
Nataline,
Joice oliveira.

Resumo e características do realismo no conto "O enfermeiro" de Machado de Assis


RESUMO DO CONTO “O ENFERMEIRO” DE MACHADO DE ASSIS .

O conto narra à história de Procópio, ele trabalhava como copista numa paróquia da sua região, eis que surge a oportunidade dele trabalhar como enfermeiro para um coronel Felisberto, o mesmo tratava seus empregados muito mal, mas mesmo assim Procópio aceitou o emprego, pois estava cansado de trabalhar como copista.
O Coronel Felisberto com pouco tempo já tratava Procópio mal assim com fazia com os outros, Xingava, falava palavrões o que deixava “ O ENFERMEIRO “ muito constrangido, até que certo dia, Felisberto arremessou uma vasilha d’água na cabeça de Procópio ele cego de dor avançou para cima do Coronel e o esganou.
Quando saiu o testamento de Felisberto Procópio ficou surpreso ao ver que herdou toda a riqueza do Coronel, ele com peso na consciência pensou em doar todo o dinheiro que receberás como herança, mas depois desistiu e guardou maios parte para si mesmo e distribuiu algumas coisas aos pobres. Procópio mandou construir um tumulo de mármore para o Coronel, tempos depois Procópio descobre que o Coronel morreria de qualquer jeito.





TRECHOS COM CARACTERÍSTICAS DO REALISMO


- O conto apresenta características do realismo no Trecho - O homem o xingava, falava palavrões o tempo todo, o que o deixou bastante constrangido.”

O trecho apresenta características do realismo, pois demonstra o que ocorre na sociedade sem ocultar ou distorcer os fatos.




-O conto apresenta características do realismo no trecho - “recebeu inúmeros elogios de pessoas por todos os lados da cidade pela sua grande paciência, e com isso esqueceu qualquer coisa relacionada ao seu crime.”

O trecho apresenta características do realismo, pois demonstra o caráter e os aspectos negativos da natureza humana.





-O conto apresenta características do realismo no trecho – “Procópio, que a princípio decidira doar todo o dinheiro, logo perde a vontade de fazê-lo. Resolve converter todos os bens em títulos e dinheiro, guarda a maior parte para si, e distribui algo aos pobres”

O trecho apresenta características do realismo, pois demonstra o caráter e os aspectos negativos da natureza humana.


                                        “O ENFERMEIRO”  MACHADODE ASSIS .


Por: Kalyn Cezar Gomes Soares
Felipe Morais
Evandro Morais
Lucas Correia
Jonathan Neres
Mario Siqueira

Resumo e trechos do realismo em "Frei Simão" de Machado de Assis

Frei Simão - Machado Assis


Frei Simão foi um padre , da ordem dos Beneditinos. Tinha trinta e Oito anos ,
mais por sua velhice prematura aparentava ter cinquenta anos .Ele passava o dia todo em sua cela , só saia para comer e fazer suas Orações, pois era uma pessoa triste e desconfiada. No convento onde vivia as regras eram rígidas, mas Frei Simão fugia das regras gerais, um dos noviços pôs-lhe apelido de Urso.O Frei Simão inspirava desgosto entre os padres professos , mas sentiam um certo respeito e admiração. Um dia ele adoeceu gravemente, Chamaram-se os socorros e deram a ele a unção dos enfermos a doença mortal; depois de cinco dias veio a Óbito, durante esses cinco dias de agonia a cela dele esteve cheia de padres, entre esses dias Frei Simão não dirigiu-se nenhuma palavra próximo do seu ultimo minuto de vida sentou-se na cama, chamou um padre e disse :
- Morro odiando a humanidade !
Depois da morte de Frei Simão, a comunidade quis saber qual erra as ultimas palavras que ele dissera ao padre que lhe deixou assustado. O Abade explicou a multidão que pela expressão fria de Frei Simão achou que ele estivesse doido. Pela solidão os padres não recusou a hipótese que durante oito anos parecia impossível relevar de modo positivo das suas loucuras.
Mexendo nos pertences do finado, encontrou-se um rolo de papeis enlaçados, com o rótulo : “ Memórias que há de escrever Frei Simão de Santa Águeda, padre beneditino. “
Os papéis foram abertos e lidos para toda comunidade, pois falava da vida passada de Frei Simão por um tempo confirmou que ele este alguns momentos de loucura. Não contava os nomes de familiares e nem a sua data de nascimento, só mostrava que ele foi obrigado a entrar como guarda-livros na casa comercial se seu pai.
Na casa de seus pais morava uma prima órfã de pai e mãe, pois faleceram por perder tudo nos jogos e nos azares do comércio, a órfã se chamava de Helena; era uma menina bela, meiga e uma pessoa boa. Como viveu com Simão no mesmo teto, ele não pôde resistir as qualidades de sua prima e se amaram.
Não demorou muito para que os pais de Simão descobri-se o namoro dos dois, por ter um egoísmo fora do comum, mas não queriam que Frei Simão se casa-se com a pobre órfã, pois já tinham pensando em vê-lo casado com uma moça rica.
Uma tarde pai de Simão entrou no seu escritório e pediu-se que levasse uma correspondência à Amaral, por ser de muita importância não queria que fosse entregue pelo o correio da cidade e Simão aceitou fazer à entrega da carta. Na mesma noite Helena e Simão se encontraram na sala de jantar, então Simão contou a Helena sobre a tal viagem que iria fazer, os dois esperavam que a viagem fosse curta .
Chegando ao local Simão entregou-lhe a correspondência à o Sr. Amaral, na carta estava um pedindo para que cuida-se de seu filho Simão, pois não concordava com seu romance. Apesar da sua demora para voltar a sua casa Simão e Helena encontraram um meio de se comunicar, porém o pai de Simão descobriu as correspondências e isso fez com que ele lê-se todas e depois queimasse, por isso a demora das respostas de sua amada.
Depois de muito tempo Simão recebeu uma carta de seu pai, contando que Helena viera falecer, com o acontecimento pediu-se que seu filho volta-se para casa, para então se casar com outra. Com a morte de Helena o Simão resolveu procurar à sua sepultura no caso “ o convento “.
Frei Simão de Santa Águeda, foi obrigado a ir a sua cidade natal em missão religiosa. Ele resolveu visitar seus pais, apesar das dores e remorsos que ainda sentia nessa vista seus pais não comentaram sobre a morte de Helena, tão pouco cogitou para que seu filho fica-se.
Em seu discurso religioso, entrou um casal depois de se benzer com a água benta, sentaram perto do pregador. Ouviram um grito, Frei Simão teve que parar o seu discurso pois tal a mulher desmaiou, quando se aproximou conseguiu ver o rosto dela e descobriu que era Helena.
Depois de descobriu que sua amada não tinha morrido, entrou em delírio, porém seu médico havia percebido que ele não estava bem, mas Simão não queria a cura.
O frade compreendeu que o casamento de Helena foi forçado pelos seus tios, com isso o Frei Simão se recolheu no convento e faleceu.
A cela de Frei Simão de Santa Águeda esteve fechada por muitos anos, só se abriu para entrada de um velho que decidiu acabar seus dias de sua vida na convivência dos médicos da alma. Era o pai de Simão a mãe tinha morrido.
Nos últimos anos da vida desse velho notou que ele estava menos doido que Frei Simão de Santa Águeda.

TRECHOS REALISTICOS
" Depois da morte de Frei Simão, a comunidade quis saber qual erra as ultimas palavras que ele dissera ao padre que lhe deixou assustado. O Abade explicou a multidão que pela expressão fria de Frei Simão achou que ele estivesse doido. Pela solidão os padres não recusou a hipótese que durante oito anos parecia impossível relevar de modo positivo das suas loucuras. "
Essa frase encontra ao realismo por causa das denuncias de injustiças sociais
e tambem sobre a veracidade em razao da curiosidade das pessoas.

" Depois de muito tempo Simão recebeu uma carta de seu pai, contando que Helena viera falecer, com o acontecimento pediu-se que seu filho volta-se para casa, para então se casar com outra. Com a morte de Helena o Simão resolveu procurar à sua sepultura no caso “ o convento “. "
Nos deparamos facilmente com o realismo nessa frase,pois,a contemporaniedade e o determinismo e relação entre causa e efeito estão bem explicitas na frase.

" Entre esses cincos dias Frei Simão não dirigiu-se nenhuma palavra próximo do seu ultimo minuto de vida sentou-se na cama, chamou um padre e disse :
- Morro odiando a humanidade ! "

Nesse trecho podemos observar que o realismo não esta longe, pois a humanidade dos dias de hoje não esta nos agradando muito.



Por: Thayná, Veralucia, Vinicius e Karina.